Há exatamente um (01) ano através
de um tombo, descobrimos que nossa filha Débora (abelha no original) era
portadora de um tumor cancerígeno de 10 centímetros – e em expansão - a partir
do seu fígado, leia-se Hepatoblastoma.
No início foi um tempo difícil,
porque junto com a doença anunciada veio o medo da morte, dois acidentes de
trânsito sem vítimas, além do aumento significativo das despesas. Mas também
veio o amor, o cuidado e a provisão de Deus, manifesta através de gente que ama
a gente.
De imediato eu e Andréia
decidimos em nosso coração não perguntar a Deus, por quê? Apenas confiar e,
olha que não foi fácil viver textos como: “Bom é ter esperança e aguardar em
silêncio a salvação do Senhor” (Lamentações 3.26) “Todas as coisas cooperam
para o bem daqueles que amam a Deus...” “...para serem conforme à imagem de seu
Filho...” (Romanos 8.28-29).
Hoje decorrido esse tempo e, com
a plena certeza da cura da nossa filha, paramos para agradecer e continuamos
agradecendo a Deus. Débora ainda fará mais uma cirurgia de retirada do cateter,
daqui a alguns meses e a cada dia Deus nos surpreende através dela. Com sua
vivacidade, sensibilidade e raciocínio, Débora é singular – uma abelhinha suave,
em nossas vidas que a todos cativa.
Papai por que Jesus morreu? Por
que Ele está no meu coração? O que é casamento? Quero ir no Habibs... Conta prá
mim a história do Sansão... Eu quero minha chupeta e gum...
Assim que Débora retirar o
cateter celebraremos a Deus, com um culto de gratidão. Até lá estarei juntando relatos,
para escrever um livro com o testemunho do que Deus fez por nós, na expectativa
de compartilhar com aqueles que sofrem, choram, são marcados pela dor, mas
consolados pelo nosso Deus. Por enquanto o título provisório da obra é: “Um
tombo que nos livrou da morte.” E olhem Deus tem tudo a ver com isso. Aleluias!
SP, 12-mai-2014.
Pr. Marcos, Andréia, Jê e Débora.
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