segunda-feira, 12 de maio de 2014

"Um tombo que nos livrou da morte."



Há exatamente um (01) ano através de um tombo, descobrimos que nossa filha Débora (abelha no original) era portadora de um tumor cancerígeno de 10 centímetros – e em expansão - a partir do seu fígado, leia-se Hepatoblastoma.
No início foi um tempo difícil, porque junto com a doença anunciada veio o medo da morte, dois acidentes de trânsito sem vítimas, além do aumento significativo das despesas. Mas também veio o amor, o cuidado e a provisão de Deus, manifesta através de gente que ama a gente.
De imediato eu e Andréia decidimos em nosso coração não perguntar a Deus, por quê? Apenas confiar e, olha que não foi fácil viver textos como: “Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lamentações 3.26) “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” “...para serem conforme à imagem de seu Filho...” (Romanos 8.28-29).
Hoje decorrido esse tempo e, com a plena certeza da cura da nossa filha, paramos para agradecer e continuamos agradecendo a Deus. Débora ainda fará mais uma cirurgia de retirada do cateter, daqui a alguns meses e a cada dia Deus nos surpreende através dela. Com sua vivacidade, sensibilidade e raciocínio, Débora é singular – uma abelhinha suave, em nossas vidas que a todos cativa.
Papai por que Jesus morreu? Por que Ele está no meu coração? O que é casamento? Quero ir no Habibs... Conta prá mim a história do Sansão... Eu quero minha chupeta e gum...
Assim que Débora retirar o cateter celebraremos a Deus, com um culto de gratidão. Até lá estarei juntando relatos, para escrever um livro com o testemunho do que Deus fez por nós, na expectativa de compartilhar com aqueles que sofrem, choram, são marcados pela dor, mas consolados pelo nosso Deus. Por enquanto o título provisório da obra é: “Um tombo que nos livrou da morte.” E olhem Deus tem tudo a ver com isso. Aleluias!
SP, 12-mai-2014.
Pr. Marcos, Andréia, Jê e Débora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário