Radical Brasil.
A 'santa crise' da Cristolândia.
A 'santa crise' da Cristolândia.
Há três meses, a Missão Batista Cristolândia está funcionando com força total, resgatando vidas na cracolândia em São Paulo. Muitos foram os desafios para chegar onde estamos e hoje já podemos colher os frutos da Cristolândia, provando que esse projeto nasceu no coração de Deus.
Na Cristolândia são atendidas, em média, 60 pessoas, todos os dias. Eles tomam café da manhã, banho, recebem roupas limpas e estudos bíblicos. Mas, para nossa tristeza e felicidade, ao mesmo tempo, o nosso espaço já está ficando pequeno. As pessoas na Cracolândia estão sedentas de Deus, e muitas vão até lá em busca de uma palavra de conforto, de uma palavra de carinho, de uma palavra amiga. E nessa busca eles terminam encontrando o que procuram: Jesus Cristo.
E ao aceitar a Jesus percebem que Deus não os criou para viverem daquele jeito e querem realmente se libertar das drogas, do álcool, mas sozinhos não conseguem. E aí entra a nossa luta. Hoje, em São Paulo, não temos uma casa de recuperação Batista e isso tem nos trazido uma grande dificuldade, pois queremos tirar o maior número de pessoas das garras de Satanás mas não temos para onde enviar essas pessoas? O custo de uma internação é muito caro e as casas de recuperação Batistas que temos em outros estados já não têm mais vaga. E isso para nós, do Projeto Radical, é um grande problema.
Nesse período que estamos na cracolândia já pudemos ver as necessidades daquelas pessoas, já temos novos projetos que irão amenizar essas necessidades e em alguns dias iremos implantar alfabetização para adultos, oficinas de música, atendimento psicológico, culinária, aula de balé para as crianças, aula de informática e outras oficinas... mas onde iremos fazer tudo isso? O nosso espaço na missão já está pequeno, o número de pessoas aumenta a cada dia.
Amados, precisamos orar e investir nesse projeto. Orar para que Deus levante pessoas para se voluntariarem: temos 14 radicais que vieram de todo Brasil, doando um ano de suas vidas para trabalharem no projeto, mas o número é muito pequeno para a quantidade de pessoas que precisamos tratar; orar para que Deus mova o coração do dono do prédio ao lado da missão para alugar ou nos ceder o espaço para que possamos melhor administrar essas oficinas e investir nesse projeto. Só existem dois tipos de missionários: os que vão ao campo e os que seguram as cordas. Em qual dessas categorias você se encaixa?
Pr. Humberto Machado - Coordenador da Missão Batista Cristolândia – São Paulo – Capital.
Fonte: http://www.jmn.org.br/noticias.asp?codNoticia=1600&codCanal=38